Os séculos carregam uma história cheia de heróis que alteraram o rumo da humanidade devido aos seus feitos. No entanto, especificamente, há um seleto grupo de pessoas que merece devida atenção. São os santos da Igreja Católica.

A princípio, são indivíduos de diversas raças, cores, países, classes econômicas, dentre outros aspectos, com um ponto semelhante entre si: foram bons em suas ações e visavam à santidade.

Mas o que é ser santo, ter santidade? O professor Felipe Aquino, da comunidade Canção Nova, diz em um de seus textos que “a santidade é basicamente a estreita união do homem com Deus; desse contato resulta a perfeição moral. Deus é santo por natureza; os homens são santos na medida em que se aproximam d’Ele”, por meio da Verdade.

O Papa Bento XVI, em um de seus textos, convida-nos a ser familiar de algum santo, para estar próximo dele através da oração e vê-lo como exemplo a ser seguido.

O Sumo Pontífice, por exemplo, disse admirar Santo Agostinho. Esse homem nunca viveu superficialmente; sempre buscava a Verdade. Ele a procurou na carreira, no prestígio, na posse material e naquilo que lhe prometia felicidade imediata. Cometeu diversos erros, sofreu muito, mas também acertou. Entretanto, percebeu, como escreveu em seu livro Confissões, que a Verdade estava sempre ao seu lado, nunca havia o abandonado e esperava uma oportunidade para emergir em sua vida.

Seguindo a sugestão acima, o interessante é saber a história do santo que possui o seu nome. Meu nome é Thiago; Logo São Tiago Maior seria meu alvo de estudo.

Sem dúvida: Inspirar-se nessas pessoas de fé trará mais confiança para se conquistar a santidade. E para tornar-se santo é pertinente o conselho de São Vicente de Paulo: “um cristão não deveria fazer coisas extraordinárias, mas sim fazer extraordinariamente bem as coisas ordinárias”.

Então, que tal iniciar uma pequena boa obra hoje?

Thiago Thomaz Puccini

Novamente darei início a este artigo contando-lhes uma estória, (assim mesmo com “e”, por ser fictícia), mas de valor extremamente real, ressalto.

Um homem enquanto rezava, queixava-se da árdua vida que levava, não agüentava mais tanta penúria!

Eis que apareceu-lhe um anjo, e o convidou a acompanhá-lo até um certo local, e ele aceitou. Chegaram então a um ambiente similar a uma loja, repleto de cruzes, e estas eram muito variadas em tamanho e peso.

O anjo então explicou ao homem que cada um de nós tem uma cruz que carrega durante a vida, e que se ele quisesse, poderia trocar a sua cruz por qualquer uma das que ali estavam.

Ele observou atentamente e notou que em meio a cruzes enormes havia uma bem pequena, e certamente mais leve que as outras. E então, ele apontou para ela e disse: “Anjo, é aquela! É aquela cruz ali que eu quero, a menorzinha.“ E o anjo, respondeu: “ Meu filho, aquela já é a sua cruz.”

Por maior que seja nosso problema, sempre haverá alguém passando por situação pior, não que devamos nos alegrar com as infelicidades alheias, ao contrário, poderíamos tentar nos espelhar naqueles que as superam de maneira admirável. Ninguém nos conhece tão bem a ponto de saber o que verdadeiramente passa em nosso interior, o que sentimos lá dentro em silêncio, ninguém, exceto Ele, que nos acompanha nos momentos mais tortuosos, e por isso, não precisamos carregar nossa cruz sozinhos. Este mês indico a leitura do livro “Ágape”, escrito pelo padre Marcelo Rossi, uma ótima leitura acompanhada de belas orações.

Espero que gostem.

Kamila Eduarda Rios Araujo

Nem sempre as pessoas creem terem feito uma boa confissão. Cada um tem um jeito de se preparar para este momento de reconciliação com Deus. E isto é válido. Contudo, há alguns passos a serem vivenciados e é interessante conhecê-los e/ou revê-los.

Antes de se confessar, é preciso uma preparação, de preferência, com oração. Nesse momento, faz-se um exame de consciência a partir da última vez que um confessionário foi visitado. Uma boa pedida é analisar as atitudes em relação a Deus, ao trabalho, à família, ao relacionamento afetivo, aos amigos, ao trabalho, ao dinheiro, à formação religiosa, aos compromissos sociais, entre outros aspectos.

Sendo assim, logicamente, a pessoa deve se encontrar com um sacerdote para se confessar. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas as desordens que ele causou. Por isso, perdoado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual.

Os pecados cometidos anteriormente devem ser deixados para trás ou, pelo menos a princípio, minimizar a sua frequência. Afinal, adquire-se resistência com o tempo e persistência por meio da confissão deles. Porém, para que isso aconteça, o arrependimento é essencial a fim de que se compreenda que o pecado não traz nenhum tipo de benefício.

Após a confissão, o exercício penitencial que o confessor sugere não é dado só para a expiação dos pecados cometidos para reparar eventuais danos causados, mas também como ajuda para iniciar uma vida nova dotada de um novo comportamento.

A importância, na verdade, não está simplesmente na prática automática deste sacramento, mas no objetivo de estar cada vez mais próximo de Deus e de ser inteiramente d’Ele.

Thiago Thomaz Puccini

A festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração está aí. O nosso coração já se prepara para participar de momentos de oração, festa e alegria. Um ato de louvor à Maria sempre nos causa alegria e motivação para vivermos mais plenamente as palavras do seu filho Jesus. Sabemos que ela é a intercessora e medianeira de todas as graças. Somos um Santuário Nacional dedicado a Nossa Senhora do Sagrado Coração.

Somos responsáveis e guardiães deste lugar e, por isso, temos de dar testemunho de nossa participação e de nossa devoção filial àquela que trouxe ao mundo o Salvador. Na última página você terá o programa da festa e já poderá destacá-lo e guardá-lo em lugar visível para não se esquecer.

Outro detalhe importantíssimo: a Semana Santa, você é convidado(a) a participar de todos os dias deste encontro memorável com Deus por meio dos ritos que nos auxiliam a viver plenamente os últimos momentos de Jesus aqui na terra.

Pe. Air
www.facebook.com/air.jose

Algumas pessoas contam que quando em certo momento da vida estiveram diante da morte, passaram a ver as coisas ao seu redor com outros olhos . Deve ser porque começaram a perceber o que antes passava despercebido.

Algumas pessoas contam que quando em certo momento da vida estiveram diante da morte, passaram a ver as coisas ao seu redor com outros olhos . Deve ser porque começaram a perceber o que antes passava despercebido.

As contas, o trabalho, a manutenção do carro, “o outro” todo errado, a faxina… é como se tudo fosse imprescindível! São tantas urgências que a impressão que tenho às vezes é de que a nossa vida está no piloto automático . As pessoas que te amam fazem o melhor que podem para te agradar, mas você sequer diz um “obrigado”, mal consegue retribuir com um sorriso.

E então o tempo passa, os sonhos se tornaram lembranças, fantasias de quando você acreditava que podia ser o que quisesse. As cobranças ainda vêm de todos os lados, e no fim das contas, você já se perguntou se não pode estar valorizando demais coisas que talvez nem tenham tanta importância quanto podem parecer ter? O filósofo e escritor brasileiro Mathias Aires disse: “Estimarem-se as coisas que não têm valor é o mesmo que fazê-las estimáveis.”

Diante disto, gostaria de deixar aqui a sugestão de um filme que certamente o fará rir, e também se emocionar. “Click ” nos mostra que cada momento tem a sua importância, e que muitas vezes é nas coisas mais simples que encontramos o verdadeiro sentido da vida. Deus nos concedeu a dádiva do livre arbítrio, cabe a nós fazer valer a pena, ou continuar no piloto automático.

Kamila Eduarda Rios Araujo

O coração do ser humano está endurecido, pois o pecado cometido por ele o afasta de Deus. Infelizmente, ninguém está livre desta possibilidade. “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1,8).

Sendo assim, reconhecendo o ato pecaminoso, há a necessidade da pessoa se reaproximar de Deus, por meio do sacramento da confissão, com a finalidade de obter uma nova chance para conversão e para recuperação da graça batismal.

“Se confessamos nossos pecados, Ele, fiel e justo como é, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda a iniqüidade” (1Jo 1,9). Por trás desse trecho bíblico, é possível observar diversos aspectos importantes que este sacramento carrega.

Quando se procura a confissão inicia-se o processo de conversão, o aceite do convite de Jesus para viver uma nova vida e se aproximar do Pai. Entretanto, isso envolverá também a penitência/propósito, um esforço pessoal para a mudança de comportamento.

A confissão, a declaração dos pecados deve ser acompanhada de real arrependimento. Temendo a Deus é que se descobre o amor do Pai pelos seus filhos, e esses compreendem o peso do pecado.

Desta forma, é concedido a quem peca o perdão do Senhor pela absolvição do sacerdote. Aliás, é interessante ressaltar aqui o sentimento de paz que algumas pessoas comentam sentir. Isso se deve, finalmente, ao desejo de unir-se novamente ao Pai, de se reconciliar com Ele.

Este instrumento de cura instituído por Cristo é sério e importantíssimo na vida da pessoa cristã. Entender sua importância vai além da leitura deste texto. É preciso experimentar. Quanto tempo se passou desde sua última confissão? Que tal aproximar-se ainda mais de Deus e sentir o seu amor?

Thiago Thomaz Puccini

Parece estranho mas é bem por aí a reflexão deste tempo quaresmal que em breve vamos iniciar.

Morte a tudo o que impede a graça. Vida a tudo o que coopera com a graça. A sabedoria da nossa Igreja em tratar com carinho cada tempo litúrgico é o que nos proporciona viver intensamente todos os passos de Jesus.

A nossa paróquia vai viver de maneira especial a quaresma. Neste ano viveremos sobriamente em nossas missas o silêncio orante. Cada palavra, cada símbolo, cada gesto vai nos inserir no mistério de Cristo.

Se a missa não refletir o tempo litúrgico que celebramos, esta quaresma será como qualquer coisa e não revelará a graça a que nos propõe. Cada missa nos ajudará a viver este tempo que precede a Páscoa de Jesus, com penitência, oração e caridade.

Neste tempo, somos convidados pelos documentos da igreja que apresentam a liturgia quaresmal, a sobriedade no que se refere à decoração da igreja e aos lugares celebrativos. Sem adornos, nem barulhos excessivos e com total despojamento. Tudo deve nos levar a contemplar o abandono e a busca por uma interiorização dos últimos passos de Jesus entre nós.

Vamos viver um tempo de graça, de renovação pessoal e de compromisso com o amor. Prepare-se bem! Coração renovado é um coração livre.

Boa quaresma.

Pe. Air José de Mendonça

Quem nunca olhou para uma pessoa e fez algum julgamento a seu respeito antes mesmo de conhecê-la? Eis o que chamamos “preconceito”, uma idéia pré-concebida, no geral de forma negativa, tendo por base a maneira como o outro se veste, o modo como fala, sua opção sexual, entre outros aspectos. A maioria de nós faz isso constantemente, e às vezes até sem perceber.

O preconceito é uma praga enraizada. Refiro-me a ele como “praga enraizada” porque é difícil de ser cortado. Não tratamos aqui de algo exclusivo da sociedade brasileira, o preconceito está presente em qualquer lugar onde haja pessoas que o alimente. Não seria mais digno se ao invés de ficarmos presos a esteriótipos, buscássemos entender a realidade e necessidade do outro? Disse Jesus: “Não julgueis, para que não sejais julgados”. Mt 7:1 .

O preconceito é mais antigo do que se pensa, a mudança está na maneira como ele se revela com o passar do tempo. Uma das faces mais discutidas do preconceito é certamente o preconceito racial, retratado com excelência no filme “Duelo de Titãs”, onde o abismo entre negros e brancos começa a ser diluído quando, depois de muita resistência, jovens que compunham um time de futebol americano descobrem que para vencerem precisam superar suas “diferenças”. Apesar das fortes críticas recebidas, eles aprendem a se respeitar, e mais do que isso, descobrem que é possível existir um sentimento verdadeiro entre eles capaz de ultrapassar mesmo as barreiras mais difíceis.

Não somos uma mesma série de um brinquedo, e não devemos nos tratar assim. Todos somos criados à imagem e semelhança de Deus, todos somos especiais, “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3:28 .

Kamila Eduarda Rios Araujo

Estamos começando mais um ano de trabalhos pastorais. E estamos animados, alegres e com muita coragem. Vamos ao encontro de 2011 com as mãos ocupadas de trabalhos e o coração pleno de força e de fé. Ânimo a todos.

As pastorais tiveram um merecido descanso em seus trabalhos. Um tempo de pausa é sempre bom, sempre gratificante. Isso ajuda a rever o trabalho, pensar novas coisas e projetar um futuro, mesmo que a médio ou a longo prazo. Ideais, projetos, objetivos a serem esmiuçados e alcançados devem fazer parte da nossa rotina de cristãos. Pensa-se, imagina-se o que é viável e colocamos a mão na massa.

Este ano promete ser um ano de graça para todos.

Teremos no próximo dia 12, sábado, a abertura dos trabalhos paroquiais. As pastorais se encontrarão para um momento de oração, lazer, formação e comunicados diversos.

Já estamos em preparação para a nossa Semana Santa e vislumbrando com expectativa a nossa festa tão tradicional do último domingo do mês de maio. Estamos a todo vapor para que você, paroquiano, possa desfrutar com espiritualidade os nossos momentos litúrgicos e sociais. Nem preciso dizer que você tem uma importância fundamental em nossos trabalhos.

Não podemos nos esquecer que temos um compromisso firmado de realizar a obra da nossa Capela do Santíssimo.

Não fizemos no ano passado porque não conseguimos arrecadar fundos suficientes para isso, mas este ano, devagar, vamos conseguindo algumas doações e realizando esse sonho de ter um espaço especial para que o Santíssimo e a reserva eucarística tenham seu lugar adequado. Devagar e com fé, chegaremos lá.

Tenham um santo e abençoado mês. Deus seja a força de cada um de nós.

Forte abraço,

Pe. Air
www.facebook.com/air.jose

Certa vez, ao chegar em meu lar, parei para observá-la. Era de um branco novo. Não muito grande. Mas tinha um ar de imponência. Antes de entrar, olhei para o outro lado da rua. Vi uma família unida passando pela calçada. Então percebi alguma semelhança entre minha moradia e aquelas pessoas se dirigindo para algum lugar.
Pensei, pensei… Minha casa tem paredes, isso é óbvio. Mas, minha família também tem! Meu pai, minha mãe, meus irmãos e entes próximos se assemelham a elas. Sem eles que seria de mim? Um mero e único pedaço de concreto levantado!

Ah! Sim, o telhado… ele cobre minha casa. Protege-a das chuvas, do sol forte, do vento e de diversas situações do dia a dia. Será que Deus não é assim também? Ele não está sempre acima, protegendo-nos e olhando por nós?

Paredes feitas de tijolos simplesmente são muito frágeis. É preciso cimentá-las. Isso lembra o amor, não acha? Junta e fixa. Serve de conexão entre as partes de um todo.

Talvez minha imaginação tenha ido um pouco longe. No entanto, percebi como seria difícil viver sem um lar onde pudesse depositar todas as minhas lembranças, os meus desejos, o meu carinho, a minha felicidade. O que seria de mim sem minha família?

Contudo, depende também de mim que ela permaneça de pé. Zelando, preservando, pintando-a de orações e deixando-a com a cara de Deus. Preciso manter todas as paredes unidas, isto é, estar sempre próximos daqueles que amo, não os deixando de lado, mas criando momentos de unidade.

Creio que minha família se parece bastante com nossa casa. É tão bela! Por isso, depois daquele dia, digo a todos: cuidem bem de suas casas!

Thiago Thomaz Puccini