15º Dia – João 10, 1-10

Esta é umas mais belas imagens que temos de Jesus, o bom Pastor. Quem não conhece a tradicional figura de Jesus com as ovelhas sobre os ombros? Ela dá a dimensão do amor, da paciência, da liberdade que Jesus tem em nos tomar no colo e confortar quando necessitamos. Seria tão bom se pudéssemos repetir esse gesto com os nossos irmãos e irmãs? Por que não ser para o outro, o que conduz, o que impede que o outro tropece. Por que não ser o que orienta, aconselha e ama? Exemplos nós temos, resta-nos seguir.

Por: Pe. Air José de Mendonça

14º Dia – João 15, 9-17

São Paulo compreendeu muito bem as palavras de Jesus quando passou pela provação da cegueira. Era preciso confiar e não ver. Assim ele confiava no que sentia e percebia de Jesus. Os olhos enganam e nos distrai quando precisamos manter o foco em alguma coisa. Jesus nos convida a viver o seu amor e torná-lo uma opção de vida. Amar deveria ser a nossa profissão, o nosso estado civil e a nossa existência. Não há escolha melhor, mesmo em nossa fragilidade. Quem nos sustenta é Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça

13º Dia – João 6, 52-59

Eu acredito que a gente sempre entender o que quer. Isso nos ajuda a sair de fininho quando não queremos nos comprometer com alguma coisa. Em muitos momentos os discípulos agiam assim e muitos fariseus também. Era como se Jesus falasse uma língua que eles não conseguiam compreender. Mas o coração sempre sente a verdade que está contida nas palavras. Sejamos mais honestos com Jesus e ouçamos com o coração o que ele sempre tem a nos dizer. E aí vai ficar tudo muito claro diante dos nossos olhos. Basta tentar.

Por: Pe. Air José de Mendonça

12º Dia – João 6, 44-51

Gosto desta palavra escutar que Jesus usa no evangelho de hoje. Esta palavra tinha o sentido de colocar-se com todo o corpo e com toda a alma diante do ensinamento. Não era ouvir apenas com o ouvido, mas com a vida. E Jesus adianta que o testemunho é mais importante do que ficar sentado e ouvindo. Se ouvimos a Palavra e não a colocamos prática é sinal de que o coração não assimilou nada ainda. Escutar e praticar andam juntos. Escute o que você faz e você vai ver que há ação de Deus ali.

Por: Pe. Air José de Mendonça

11º Dia – João 6, 35-40

Para Jesus era muito importante que a multidão entendesse quem ele era. Por isso, repete em vários momentos e insiste na comparação com o pão, a partir da partilha que acabaram de fazer. O pão fortalece, sacia. Jesus era o pão que eles estavam precisando para fortalecer as suas vidas. Alimentar-se de Jesus era o caminho a ser iniciado. Não bastava o seguimento, mas a atitude de realizar com ele a vontade do Pai. Às vezes seguimos Jesus, mas nem sempre o vemos pelo caminho. Será que isso acontece conosco?

Por: Pe. Air José de Mendonça

10º Dia – João 6, 30-35

Seria muito fácil acreditar plenamente em Deus se Ele surgisse bem no alto do céu e em meio a raios e trovões que não esperávamos, conversasse conosco. Melhor ainda se ele fizesse surgir uns efeitos no céu, mudasse de cor as nuvens e desse um show bem particular para nós. Seria bem mais fácil. Mas, Deus não é artista. Jesus pode nos levar ao Pai se acreditarmos nele, em suas palavras e viver intensamente a sua presença na eucaristia. Não queiramos show para acreditar em Deus, creiamos a partir da nossa humanidade. Isso é bem mais difícil, mas bem mais maduro.

Por: Pe. Air José de Mendonça

9º Dia – João 6, 22-29

Em outras palavras Jesus chamou aquela multidão de interesseiros. Como estavam saciados, queriam mais alimento e achavam que Jesus era um bom supermercado. Tenho a impressão de que a gente tem umas atitudes parecidas. Quando recebemos uma graça queremos logo outra porque achamos que Deus foi com a nossa cara. Rezar mais, acreditar mais, ser mais e deixar que a graça aconteça e que não há razão para a pressa. Deus fortalece e nos deixar guiar sozinho a vida porque sabe que somos capazes.

Por: Pe. Air José de Mendonça

8º Dia – Lucas 24, 13-35

Se nós estivéssemos no lugar dos discípulos também ficaríamos tristes e alguns até mesmo frustrados. A gente espera demais de Deus e oferece menos. Como Deus é poderoso achamos que Ele sempre poderia colaborar um pouco mais, ajudando aqui e ali. Belo engano. Precisamos fazer este caminho de Emaús sempre e tentar redescobrir onde Jesus nos chama e que situações da nossa vida o nosso coração se torna ardente e forte. É bom fazer uma visita ao santíssimo de vez em quando para adorar aquele que nos ama. Esse pode ser o caminho para o seu discernimento.

Por: Pe. Air José de Mendonça

7º Dia – João 6, 16-21

Quando estamos em algum lugar, trabalho ou em casa, e ouvimos um barulho diferente logo perguntamos quem está por detrás daquele barulho. Quando ouvimos uma voz conhecida logo nos acalmamos e continuamos a fazer o que estávamos fazendo. A voz nos acalma e nos diz que tudo está bem. Quando os discípulos ouviram a voz de Jesus eles entenderam que tudo estava bem e que não deveriam temer. Será que a gente consegue ouvir esta voz de Jesus em nosso cotidiano, principalmente quando as coisas não parecem estar bem? Diante do problema, pense nas palavras de Jesus: “Não tenhais medo. Estou aqui”.

Por: Pe. Air José de Mendonça

6º Dia – João 6, 1-15

Quem não sabe que o amor faz milagres? Todo mundo sabe. Jesus, na multiplicação do pão realça esse sentimento de amor que há em cada de nós. Aos poucos, pedagogicamente, Jesus vai tirando do coração daquelas pessoas o egoísmo. Deu a elas a possibilidade de olhar para aqueles que nada haviam trazido para estar ali e os ensina a oferecer em comunhão o que estava guardado em seus pertences. Brota o amor onde havia resistência. Quais são as minhas resistências? Tenho oferecido o que devo ou que quero?

Por: Pe. Air José de Mendonça