Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“As coisas verdadeiras”

5º Dia – João 3, 31-36

Por que nestas últimas citações do evangelho de João Jesus fala tanto das coisas do alto? Será que Jesus nos pede que nos desencarnemos da nossa realidade e abandonemos o mundo em que vivemos no sentido de odiá-lo? Os valores do alto simbolicamente são os valores de Deus que sempre vão contrapor aos nossos valores. É só pensar no que é contrário a paz, a solidariedade, a justiça, o amor e a esperança. Não foi Deus quem criou esses contra-valores terrenos. Coisas do alto são as coisas de Deus que podem ser encontradas aqui mesmo, bem dentro de nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Luz em meio as trevas”

4º Dia – João 3, 16-21

Experimente apagar a luz do seu quarto e, de preferência, ficar em completa escuridão. Não deixe que nenhuma luz penetre no ambiente. Fique por alguns segundos e espere. Depois de um tempo acenda uma pequena vela com uma chama tão pequena quanto. Espere. Com a mesma intensidade que a escuridão, a vela tomará conta do ambiente e te ajudará a aperceber todo o ambiente. Minúscula, porém luminosa. Você verá o quanto essa luz te conforta e te dá segurança mesmo que você não enxergue plenamente. Assim é Deus. Estar com Ele é sempre bom, mesmo quando não conseguimos discernir sobre tudo.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Qual é o caminho?”

3º Dia – João 14, 6-14

Nicodemos da leitura de ontem e Filipe da leitura de hoje poderiam se juntar devido às perguntas que fizeram a Jesus. Ainda bem que há uma paciência explícita de Jesus. Filipe precisava de um olhar novo, de desfrutar, de fato, da companhia de Jesus para saber que ele era o caminho que conduzia ao Pai. Temos também as nossas dificuldades de discernimento a respeito da vontade de Deus em nossa vida. Nesse caso, acreditar é a melhor saída. Por que não tentar? Onde não há clareza dos fatos em nossa vida devemos nos lembrar que há o dom do Espírito Santo, pronto para nos ajudar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Nascer do alto”

2º Dia – João 3, 1-8

Quem lê o evangelho acha que Nicodemos é uma pessoa sem cultura nenhuma por fazer uma pergunta como a que fez para Jesus. Ninguém volta fisicamente para o ventre da mãe e ele, certamente sabia disso. O seu questionamento é maior. Será que podemos voltar atrás como se o que vivemos pudesse deixar de existir? É claro que não. Precisamos dar significado novo às coisas que já vivenciamos. Isso é confiar na ação do Espírito Santo, deixar que ele renove a nossa vida e nos faça diferentes e criativos naquilo que somos. Basta tentar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus é bem claro no evangelho de hoje:

2º Dia – João, 12, 44-50

“Não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo”. A salvação consiste em aceitar as palavras de Jesus ou não. Aceitar os ensinamentos não como uma normativa, regras a serem seguidas, mas como uma adesão a um projeto. Seguimos, aceitamos as palavras de Jesus porque acreditamos nelas e queremos que elas sejam a nossa fonte de salvação. Agir como Jesus é continuar o seu projeto de trazer esperança diante das dificuldades da vida. É mostrar que existe uma possibilidade para uma vida santa: sendo solidário, perdoando, sendo justo, verdadeiro. A verdadeira revolução do amor é a aceitação da Palavra de Jesus. Se o rejeitamos, não estaremos abertos à luz que nos tira do erro, da intolerância e da maldade. Será que estamos prontos para isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Espírito Santo de Deus”

1º Dia – Segundo domingo de Páscoa – João 20, 19-31

Quando se fala de fé a gente sempre questiona. Nos tornamos um Tomé em cada circunstância. Questionamos sempre se temos ou não fé. Gastamos demasiada energia em saber se temos ou não. É claro que temos fé. Talvez não na proporção que idealizamos, mas ela está presente em nós. Vamos nos dar um presente de páscoa. Acreditemos mais na fé que temos e naquilo que ela pode realizar em nós. Gastemos energia em experimentá-la em nossa vida,principalmente em nossas dificuldades. Torná-la presente é melhor do que perguntar se eu a tenho.

Por: Pe. Air José de Mendonça


São José Operário

1º Dia – Mateus 13, 54-58

Hoje celebramos uma festa especial, a de São José Operário. Celebramos também o dia do trabalho. Não há melhor padroeiro do que o carpinteiro José que colocava toda a sua vida no trabalho com dedicação, carinho e estima. O trabalhador, como também diz Paulo, merece justamente o seu salário. As nossas orações devem ser invocadas pelos trabalhadores de nosso país, que hoje, possam ter condições dignas e salários que os ajudem a suprir as necessidades básicas e com dignidade. Os conterrâneos de Jesus tentam menosprezá-los por conhecerem a sua família e a profissão de seu pai, José. Não admitiam que uma pessoa simples poderia ter tanta sabedoria e falar com autoridade. Mas, Jesus, mostra com Palavras e verdadeiras de que ele é o Filho de Deus e tem poder de realizar o que realizava. Nada melhor do que as nossas obras para revelarem o que realmente somos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Missão”

30º Dia – Oitava da Páscoa – Marcos 16, 9-15

Esse evangelho de Marcos é uma bela síntese do que aconteceu nos últimos dias em nossa liturgia. Os discípulos custaram a crer. Por mais que fossem tomados de uma alegria e uma experiência única em suas vidas, ainda faltava-lhes o dom do espírito Santo. O coração ainda estava amargurado pelas atitudes inapropriadas que muitos tiveram, pela vergonha e por saber do amor incondicional de Jesus. Mas superada esta fase, lançaram-se no anúncio da Boa Nova, da nova vida que Jesus os fez acreditar que era a única mais importante. E, pela ousadia dos discípulos em acreditar em si mesmos depois da força de Jesus, é que hoje temos o conhecimento que temos e podemos dizer verdadeiramente que Jesus é nosso Rei.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Cotidiano”

29º Dia – Oitava da Páscoa – João 21, 1-14

Os discípulos voltaram à sua rotina. Acharam que a vida tinha cumprido o seu ciclo e que agora poderiam voltar ao trabalho normal, como se tudo o que tivesse acontecido na vida deles fossem apenas um momento. Mas Jesus muda esta história e aponta a missão para eles. Tudo começaria outra vez. Veja vem: é no cotidiano de nossa vida que a ação de Deus se faz presente. Onde você estiver aí está a sua missão. É preciso ousar, acreditar, assumir a plenitude da ressurreição em nossa vida. Jesus ressuscitado nos chama em missão.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Alegria”

28º Dia – Oitava da Páscoa – Lucas 24, 35-48

Uma das coisas interessantes é que os relatos bíblicos falam que os discípulos ficaram assustados e depois alegres e confusos. Não conseguiam tomar atitudes mais simples como a de entregar um pedaço de pão ou qualquer coisa para comer. Estavam em êxtase. Queriam fazer, mas não sabiam se contemplavam ou agiam. Talvez seja esta a experiência que faltou a eles durante toda a sua vida pública e motivos não lhes faltaram. Somos convidados a viver esse momento de esperança de que a vida vale a pena. Pensemos nisso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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