Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Julgar em causa própria”

7º Dia – João 5, 31-47

Algumas vezes gostamos de julgar em causa própria. Queremos possuir a verdade como se ela fosse um objeto. Não a tratamos como um ato de discernimento sobre as coisas, fatos e atitudes. Verdade não se possui, se discerne, por isso ela é fruto da sabedoria. O julgamento de algum fato nada mais é, do que discernir com sabedoria a verdade dos fatos. Jesus abomina quando se coloca a verdade nas leis e não em Deus. Deus é o absoluto e está sobre todas as coisas, homens, leis e natureza. Às vezes tenho razão, mas será que tenho razão todas as vezes?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Ouvir a voz de Deus”

6º Dia – João 5, 17-30

A insistência de Jesus é para se ouvir a voz de Deus. Ouvi-la não é como escutar uma música, o canto do pássaro, o barulho que faz o trânsito e assim por diante. Ouvi-la é crer. É um ato de fé na presença de Deus em nossa vida. Ao ouvi-la, percebemos no coração a grandeza da obra de Deus em nossa e assumimos concretamente a Sua Palavra. Mas Jesus ainda insiste, não basta ouvir é preciso agir. E assim entendemos que ouvir e crer estão intimamente ligados com o testemunho que tudo isso provoca em nossa vida. Qual é a ação que desperta em você após o ouvir a Palavra de Deus?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Prática de Jesus”

5º Dia – João 5, 1-16

Jesus tem atitudes provocativas. No bom sentido, claro. A provocação de Jesus está no fato de colocar o dedo na ferida que tentamos esconder. Ele sempre estará em favor da vida. Sempre. Ele não se intimidou em curar uma pessoa mesmo sendo em dia de sábado, dia em que não se podia fazer nada a não ser observar a lei. Ele quer mostrar um Deus que liberta, que cura, que se preocupa com o ser humano antes de tudo. A atitude de fé das pessoas em relação a Jesus o comovia, porque sabia que elas estavam precisando de um pastor e não de uma lei. Nos sentimos provocados por Jesus?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Acreditar”

4º Dia – João 4, 43-54

Confiar é um ato de amor. Um ato puro de amor. Por isso quando somos traídos nos sentimos menores, porque nos sentimos menos amados, menos importantes e menos digno da outra pessoa. Quem trai não confia, não ama. O funcionário da leitura acreditou na palavra de Jesus. Não precisou de mais nada. A fé curou, inebriou e trouxe a vida. A fé tem poderes que desconhecemos. São muitos os casos de pessoas que através da leitura da Palavra tiveram as suas vidas mudadas, transformadas. Vale a pena acreditar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Luz da vida”

3º Dia – João 9, 1-41

Sabe aquela frase que diz que o “maior cego é aquele que não quer ver”? Ela cabe justamente na leitura de hoje. O cego de nascença é curado, mas lhe importa quem o curou. Para ele o importante era que esta pessoa era uma pessoa de Deus e isso era o suficiente. Os sacerdotes do templo se sentiram menores tendo uma lição de alguém que, segundo eles, havia nascido do pecado. Era costume achar que qualquer doença era fruto do pecado dos antepassados. É necessário aprender a lidar coma nossa limitação para aprender a lidar com a sabedoria do outro. Todos somos sábios diante de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Oração demoníaca”

2º Dia – Lucas 18, 9-14

Pesado o título, não? Mas é assim mesmo que precisamos intitular determinadas orações que fazemos. Quando buscamos proveito próprio e achamos que somos mais merecedores do que os outros é sinal de que alguma coisa não vai bem. Pela leitura de hoje você viu a oração do fariseu? Ele agiu como se fosse Deus, julgando o tipo de oração do outro. Quem era ele para tal atitude? Quem somos nós para julgar o comportamento alheio. Aquilo que não nos serve é só não seguir como exemplo. Julgamentos cabem a Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“O maior mandamento”

1º Dia – Marcos 12, 28b-34

Deus é sempre o absoluto. Nada se compara e nada é maior ou deve ser comparado sequer a Ele. Nem coisas, pessoas, bens ou profissão. Em última análise crer na onipotência de Deus e em nossa total dependência. Não somos mais que simples criaturas que adoram o seu criador. Temos a tentação de pensar o contrário, mas será sempre uma ilusão da nossa parte, assim como a de Adão e Eva. Amar a Deus sobre todas as coisas, isso nos remeterá ao próximo que como nós é a imagem e semelhança de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Amar a sua vida é perdê-la?

25º Dia – João 12, 20-33

Difícil entender, mas é assim que Jesus disse. Amar a sua vida é colocá-la a serviço dos outros. Ser para o outro e encantar-se com o outro. É fazer para o outro o que você gostaria que fizessem para você, mas sem interesse, sem arranjos ou segundas intenções. Todo aquele que coloca-se a serviço entende esse “perder a vida” porque sabe que a cada gesto em favor do outro é um pouco da vida que se perde em proveito próprio para oferecê-la ao nosso irmão. É difícil mas perfeitamente realizável. Peça no dia de hoje viver na oração, a experiência de sentir-se bem próximo de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Peça no dia de hoje que você não seja indiferente à Palavra de Deus

24º Dia – João 7, 40-53

O texto de hoje traz uma palavra muito simbólica e que de vez em quando ouvimos: a sedução. O que sabemos é que os discursos, palavras de Jesus e, principalmente as suas ações, causavam um certo encantamento e sedução nas pessoas. Sabia-se que ele falava com autoridade, com determinação, com empolgação e isso atraía a multidão e também aqueles que nunca tinham ouvido falar de Jesus. E assim ele mostrava o Pai e dava-se a conhecer. Muitos sentiam-se tocados e começavam a segui-lo, abriam os seus corações. Peça no dia de hoje que você não seja indiferente à Palavra de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Abandono em Deus”

28º Dia – Marcos 10, 17-27

Nesse mês as leituras foram muito incisivas na questão da entrega pessoal a Deus. Foram várias a citações que insistiram nesse ponto. Hoje, não foi diferente. O peso da riqueza, dos bens, da ostentação foram impedimento para que o jovem cedesse ao amor de Jesus. Traduzindo isto, seria como se não quiséssemos abandonar o erro, as mentiras, o egoísmo por causa de Jesus. Jesus diz: “Deixa tudo, vem”. E nós respondemos: “Dá pra esperar mais um pouco? Preciso ir ali, fazer isso, fazer aquilo.” Em nossas orações peçamos a Jesus que ele não se canse e continue insistindo conosco: “Deixa tudo, vem”. Faça um propósito orante para o dia de hoje: reze um pouco mais do que o seu costume.

Por Pe. Air José de Mendonça


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