Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“A cruz”

17º Dia – Marcos 8, 27-33

Quem busca receber a cruz? Em sã consciência, ninguém. A nossa opção por Cristo pode nos levar até ela, mas a princípio, ninguém a quer. E até faríamos de tudo para não ter a que já temos. Mas nem sempre nos damos conta de que no cotidiano acabamos assumindo cruzes e muitas delas nos são impostas. Quando nos perseguem por sermos cristãos, por exemplo. Quando não concordam com o nosso jeito de agir em favor da vida. A cruz maior que recebeu Jesus para ser crucificado e morto, atualiza-se em nossos dias, em nossas atividades e todas as vezes que dizemos não ao mal. Não tenhamos medo, assumi-la é uma maneira de não torná-la tão pesada.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Ver com novos olhos”

16º Dia – Marcos 8, 22-26

A pedagogia de Jesus surpreende. O cego nada enxergava. Via apenas a escuridão. Depois passou a ver vultos e em seguida, enxergou com toda nitidez. O processo de conversão acontece exatamente assim com raras exceções. Vamos percebendo algumas coisas, tentando entender algumas posturas. Vemos que muitas coisas não são interessantes porque nos levam a um caminho nem sempre bom. Depois vamos nos dando conta de que aquelas atitudes não contribuem em nada e vamos enxergando com mais clareza que as nossas ações precisam ser repensadas e assim agimos. Isso é graça. Mudar para acolher Jesus.

Por Pe. Air José de Mendonça


“O fermento”

15º Dia – Marcos 8, 14-21

Os discípulos não compreenderam a respeito do fermento de Herodes que Jesus havia comentado. Pensaram que se tratava do fermento que se usa para fazer pão. Jesus falava do fermento que insufla os males, as brigas e as discussões. Falava do fermento da incredulidade. Esse era o fermento dos fariseus e de Herodes. Jesus lhes explicou de que eles precisavam ter fé e olhar para além do que os olhos viam. O mal funciona assim mesmo, não deixa que o percebamos, apenas invade o nosso coração sem barulho e faz com que ajamos como ele quer. Por isso, fique atento, no seu coração, o único que deve habitar é Deus.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Os sem fé”

14º Dia – Marcos 8, 11-13

Jesus andava sempre em discussão com os fariseus. Isso é um fato. Eles, os fariseus, insistiam em sinais, em provas concretas de sua filiação divina e questionavam o quanto podiam as atitudes, curas e palavras de Jesus. Tenho a impressão de que muitas vezes cometemos o mesmo pecado. Questionamos, tentamos colocar Deus à prova e ainda achamos que temos razão, culpando-lhe pelas nossas enfermidades e descontentamentos. Espero apenas que Jesus não faça como fez com os fariseus, negou-lhes um sinal porque ele não era mágico e porque faltava-lhes a fé. Não peçamos um sinal. Peçamos o dom da perseverança.

Por Pe. Air José de Mendonça


“A lei”

13º Dia – Mateus 5, 17-37

Jesus não desobedecia à lei. Questionava a sua aplicação simplesmente. O coração devia estar sempre pleno para que a lei não corrompesse. O coração era a medida de como a caridade podia ser explicada e vivenciada. Por isso, Jesus é duro quando percebe que o coração das pessoas estavam distantes de Deus mesmo praticando excessivamente a lei. Não havia sinceridade nas orações. Não havia ânimo e nem expressividade. Com isso cabe-nos pensar: estamos vivendo com sinceridade a nossa oração? Temos sido verdadeiros quando nos dispomos a comungar? O nosso “sim” tem sido estímulo e comprometimento para o outro?

Por Pe. Air José de Mendonça


“Abundância”

12º Dia – Marcos 8, 1-10

Esse texto é uma verdadeira catequese sobre a opulência e o acúmulo. Quando se multiplica alguma coisa, quer dizer que há fartura, uma quantidade maior. E quando há esta quantidade maior ela não pode ser vista como acúmulo. Quanto mais, mais se deve repartir para que não haja necessitados. Os restos que sobraram, se somados, darão ainda outra grande quantia. Nos pequenos gestos e nas pequenas coisas, muito se pode ganhar e aprender. Abri a mão, abrir o coração é abrir-se a um mundo novo proposto por Jesus. Que as nossas ações encham estômagos e corações e que sejamos sempre dóceis à ação do Espírito Santo.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Efatá”

11º Dia – Marcos 7, 31-37

Jesus dedicou boa parte do seu ministério a curar os doentes. Fez surdos ouvir, como no evangelho de hoje, mudos falar e curou toda sorte de enfermidade. Hoje celebramos o dia mundial dos enfermos e, por isso, somos convidados a rezar por todos os nossos irmãos que sofrem e que padecem de alguma enfermidade. Há também males do espírito que precisam ser curados. Mesmo com boa audição, nem sempre nos colocamos à disposição para ouvir o que o Senhor tem a nos dizer. No dia de hoje, faça o propósito de só ouvir o que edifica e anima e consequentemente você só dirá palavras acertadas e cheias de vida.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Fé constante”

10º Dia – Marcos 7, 24-30

Há um tempo específico para que as coisas aconteçam em nossa vida. Nem sempre aceitamos isso e, de fato, é duro aceitar tal afirmação. Mas é uma verdade estabelecida até mesmo por Jesus. A fé nos encoraja, nos alimenta e nos faz buscar a Deus para o alívio cotidiano de nosso sofrimentos. A mulher da Palavra acreditou, buscou e recebeu a graça que necessitava. Ao iniciar um diálogo com Deus, diga-Lhe que Ele é conhecedor dos seus pedidos e que coloca em Suas mãos a sua vida. Ele te dará forças se por acaso não for aquela a sua hora. Não duvidar é o que precisamos fazer. Deus não oferece migalhas. As suas realizações são sempre por inteiro, sem pedaços. O que Ele realiza, o faz para sempre.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Produziremos o mal, se deixarmos”

9º Dia – Marcos 7, 14-23

Jesus alerta aos discípulos para que tivessem cuidado com o que entrava no coração deles. Lá, pode ser gerado o mal. O coração é lugar de habitação do bem e temos que lutar com todas as forças para que o mal não seja o nosso inquilino. Quando ouvimos comentários maldosos sobre qualquer coisa, não demos continuidade. Quando ouvirmos alguma notícia que não contribui para o crescimento do outro, não passemos adiante. É aos poucos que o mal se apodera de nós. Sejamos templo de Deus e não daquilo que destrói. Olhe o seu irmão e veja o quanto você pode ser luz de Deus para ele. Seja bom.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Um coração puro”

8º Dia – Marcos 7, 1-13

Temos que nos preocupar quando passamos o dia julgando as pessoas. Há dias em que não conseguimos sequer admirar o trabalho de alguém e elogiar quando preciso. Criamos uma lista de razões para não ajudar alguém, para não ceder a alguma coisa e para não ser portador de solidariedade. Podemos cair no mesmo erro dos fariseus. Olhamos por fora, valorizamos o que nos interessa e perdemos o foco quando, a partir dos nossos interesses, condenamos alguém com palavras e pensamentos. As ações, segundo Jesus, revelam o coração. Pense bem a que distância está o seu coração ao de Deus. Na prática, seu testemunho pode responder a isso.

Por Pe. Air José de Mendonça


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