Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Os doentes e a cura, Jesus”

7º Dia – Marcos 6, 53-56

Você já pensou em como é a sua oração com o seu santo de devoção? Normalmente quando rezamos para o nosso padroeiro criamos uma oração mais íntima, de familiaridade. A oração que apresentamos ao santo para que ele interceda por nós é mais um gesto de carinho e acreditamos piamente que ele intercederá. Esse gesto nos conforta, nos impulsiona, nos ajuda a seguir adiante em nossa caminhada. Quando as pessoas tinham a oportunidade de ao menos tocar as vestes de Jesus elas já se sentiam curadas, aliviadas e transformadas. Quando você recebe a Eucaristia você é tocado por Jesus e pode tocar nele. Nesse momento, peça que ele realize em você aquilo que ele sonhou para você.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Sal da terra”.

6º Dia – Mateus 5, 13-16

Quando a comida está a mesa a visão se alimenta antecipadamente pelo cheiro, pela organização do prato e pelas cores dos alimentos. Mas ao provar, pode ser que haja sal em demasia e toda aquela beleza cai por terra. É preciso medidas. É preciso um equilíbrio para que cada coisa no seu lugar e na sua função, cumpra o seu papel para que o conjunto esteja bom. Precisamos querer ser apenas uma pitada de sal e não um aquilo. Precisamos ser uma luz que conduz e não a que cega os olhos. Precisamos ser o caminho ainda que cheio de curvas e abismos, mas com um referencial que não muda e que não nos deixa sair da estrada. Vale à pena ser sal.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Compadecer-se sempre”

5º Dia – Marcos 6, 30-34

Há coisas que imaginamos nunca fazer, como perdoar quem nos persegue. Compadecer-se do outro através do perdão é um ato de acolhimento, de generosidade e gratuidade. Jesus viu o cansaço dos discípulos e animou-os a descansar um pouco,mas quando ele viu a multidão que ainda vinha, teve compaixão. Quis ajudar e esqueceu-se de si mesmo. Precisamos gastar o nosso tempo com as pessoas e amá-las, mesmo que o nosso coração não busque tanto isso. Faça o propósito e sinta-se compassivo como o próprio Jesus. Ser compassivo é libertar-se de si mesmo.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Vingança”

4º Dia – Marcos 6, 14-29

A ira é perspicaz. Começa aos poucos num crescendo até que você se movimenta a partir dela. Primeiro o coração, depois as palavras que retornam ao coração mais duras, mais frias e insensatas. A partir daí só resta a vingança. Gastamos as nossas forças maquinando,sofrendo, arquitetando o mal. É penoso e danoso esse sentimento. Torna-nos insensíveis aos nossos irmãos e irmãs e nos esquecemos de que Deus tem um projeto para todos e não só para mim. Tome cuidado para não ser tomado por esse sentimento que tomou conta de Herodíades e a fez matar um inocente. Só Deus deve permanecer.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Livres em Jesus”

3º Dia – Marcos 6, 7-13

Aprendemos a ouvir desde cedo que o amor nos torna livres. De fato é verdade. O amor é o termômetro do quanto a confiança precisa ser estabelecida entre as pessoas. O amor traz confiança, entrega e liberdade. Com os discípulos de Jesus a mesma regra tinha validade. Para evangelizar eles precisavam sentir-se livres de qualquer coisa até mesmo dos laços familiares e para que esta liberdade estivesse no coração deles, eles precisariam amar a missão dada por Jesus. E eles amaram a miss/ao e foram livres para executá-la. E nós? Somos livres?

Por Pe. Air José de Mendonça


“Queda de muitos”

2º Dia – Lucas 2, 22-40

As nossas orações são tão transformadoras quando partem do princípio do Absoluto de Deus sobre nós. Simeão apresenta a Jesus não apenas pela importância de vê-lo como Filho de Deus, mas primeiro pela gratuidade de Deus em dar-lhe a oportunidade de conhecer o Salvador. Uma oração de agradecimento e reconhecimento do quanto Deus é bom. Comece o seu dia louvando a Deus. Louve pela vida, pelos desafios,pelas perseguições, pelas alegrias.Agradeça-o por te fazer forte e prudente e por te dar a coragem de enfrentar com mansidão todas as coisas. Deus vai sempre além das nossas orações.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Talita cumi”

1º Dia – Marcos 5, 21-43

Não ter medo. Este é um ensinamento de Jesus. Não temer a morte, não temer o mal. Não ter medo de colocar-se diante dele com a sua súplica e a sua necessidade. Pedir a cura não é egoísmo. Egoísmo é achar que só nós merecemos. Cultive a oração se súplica sem medo. Cultive o sentimento de solidariedade sem receio. Não acredite que o tempo de Deus tem demorado muito com você e Ele parece ocupado demais em apenas ajudar o outro. Deus te vê. Deus te percebe e pelo amor que Ele tem por você, sabe das suas necessidades e vai atendê-lo na hora certa.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Luz, entusiamo e fé”

31º Dia – São João Bosco – Marcos 4, 21-25

Jesus tem palavras acertadas e comparações interessantes que nos dão uma nova dimensão sobre a nossa vida, nos faz pensar. As nossas atitudes deveriam ser luz, sempre. Seria interessante que as pessoas olhassem para nós e vissem que em nós brilhe uma luz perene de força, entusiasmo e fé. Seria bom que pudéssemos ser exemplo e ocasião de conversão para muitos. Quando Deus nos deu a vida foi para que ela servisse de caminho e inspiração para os outros. Será que temos compreendido essa missão? Se ele te deu a vida, foi para ela não ficasse jogada às traças como muitas vezes fazemos. Ame o que Deus te deu e O amarás consequentemente. Um bom início de mês para todos nós.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Semente em terra boa: o seu coração”

30º Dia – Marcos 4, 1-20

Esta é uma das mais belas parábolas de Jesus. Ela deve nos estimular a querer ser um terreno bom, revigorante, capaz de fazer a semente germinar, brotar no tempo certo, na ocasião oportuna. Em muitos momentos o nosso coração é duro, árido, seco e não permite semente de espécie alguma, principalmente aquela que vai fazer florescer uma árvore maior que exija um espaço maior dentro de nós. Deus nos permitiu ser bom. Permitiu que o nosso coração fosse de carne, puro, maleável, capaz de bons sentimentos. Não podemos decepcionar esse desejo e sonho de Deus a nosso respeito. Peça a Ele força e discernimento, mas não o decepcione.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Laços sanguíneos”

29º Dia – Marcos 3, 31-35

Os laços familiares são um dom de Deus para nós. É importante ter a família ao lado sendo força, encorajando-nos e tornando-nos mais felizes. Jesus foi o primeiro a reconhecer esse valor. Porém, a família não pode ser impedimento para o anúncio do Reino de Deus. Para Deus, o laço de irmandade entre nós assumido pela mesma fé, deve estar em primeiro lugar. A família não pode nos isolar do mundo. A nossa família em Deus é muito maior. Amar os irmãos de qualquer lugar ou família de onde eles venham é assumi-los como colaboradores da nossa missão de ser mundo fermento e luz. Jesus assumiu não só seus pais e parentes, mas assumiu todo aquele que quisesse segui-lo. A nossa missão vai além da nossa família.

Por Pe. Air José de Mendonça


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