Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Deus é o Deus da vida

17º Dia – Lucas 7, 11-17

A ressurreição deste evangelho apresenta a compaixão de Jesus para com os que sofrem. Jesus rompe com a morte assim como fará na cruz. Será que rompemos com as mortes que causamos na vida das pessoas como o ignorar, maldizer e julgar? Pensemos.

A história é assim

Lembre-se da história do Samaritano? Pois bem, o gesto de Jesus lembra-nos aquela história porque fala de compaixão, de graça e de testemunho. É preciso cuidar, ter misericórdia e viver como se a outra pessoa sempre precisasse do nosso amor e de nossa compaixão. Em sua vida, quantas vezes você já não cruzou com pessoas que estavam nas ruas, abandonadas à própria sorte. Para justificar a sua falta em ajuda-la, não comece a criticar dizendo que aquela pessoa poderia fazer muita coisa porque é nova, tem saúde e etc. Quando não conhecemos uma causa, não podemos julgar os fatos. Ninguém sabe o dia de amanhã.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


A fé uma das coisas mais belas

16º Dia – Lucas 7, 1-10

Tem o poder de nos fazer enfrentar os males mais difíceis. Não um grau de fé que seja maior do que o outro, mas a constância e a oração que a nutre é que devem fazer a diferença. Você tem rezado constantemente e alimentado a sua fé?

A história é assim

Um homem tinha um grande poder e funcionários que faziam tudo o que ele mandava. Um dia faltou o funcionário que cuidava da limpeza e ninguém poderia substituí-lo porque cada um desempenhava estritamente a sua função. Ao final do dia, por mais que cada um cuidasse do que era seu, o lugar estava infectado de sujeira e insetos. Este homem era o único que poderia fazer alguma coisa, pois a sua função não exigia mais do que fiscalizar, mas não o fez. Preferiu cortar caminhos, chutar entulhos a abaixar-se e retirá-los do lugar. Entendia que perderia a sua autoridade caso fizesse o serviço de limpeza. Veja bem, se não somos capazes de entender o lado do outro, nunca entenderemos a capacidade que temos de proporcionar mudanças. É de se pensar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A misericórdia é um exercício cotidiano

15º Dia – Lucas 15, 1-32

A leitura é clara. Se você não sabe ser compassivo, não merece o Reino de Deus. Se você é uma pessoa chata, dura de coração, precisa rever os seus conceitos porque eles valerão apenas para você e não para Deus. Sempre há um tempo. Decida-se.

A história é assim

Heitor foi traído. Numa proposta dentro da empresa, o seu amigo não pensou duas vezes em deixá-lo para trás e não o indicou para a vaga merecida por anos de dedicação e competência. Depois de um tempo, o amigo voltou e pediu-lhe perdão tentando reparar o mal feito prometendo-lhe ajudá-lo numa colocação maior do que a que ele merecia. Heitor recusou, continuou no seu ofício e nunca mais quis saber do amigo de longa data. Erros não se reparam, marcam, solidificam, mas o coração é capaz de mudar e de fazer diferente. Há corações duros e incapazes de perdoar. Seria importante que Heitor olhasse melhor a questão. Será que somos inflexíveis também? Será que ao longo da nossa vida nunca cometeremos deslizes?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Exaltação da Santa Cruz

14º Dia – João 3, 13-17

Não se pode fugir da cruz como não se pode fugir de qualquer sofrimento. Somos corpo perecível que com o tempo gasta, consome-se e, por isso, automaticamente a dor e o sofrimento vêm. Aceitá-los com resignação é o que a leitura de hoje nos aconselha. A oração nos ajuda muito.

A história é assim

Dora descobriu-se doente. Acamada, em pouco tempo perdeu o controle de tudo o que fazia. Remédios, tratamentos, hospitais passaram a ser a sua rotina. Antes, numa via agitada no trabalho, família, casa, afazeres sentia-se a pessoa mais importante e útil do mundo. Percebeu que não tinha tempo para coisas mais simples como agradecer pela sua vida e pela oportunidade que teve em estar na vida das pessoas que a amavam. Decidiu que a oração seria o seu conforto e, por ela, abraçou a sua dor e hoje convive serenamente com a família sabendo que a doença persiste, mas tem com ela um novo tipo de relacionamento. Sem desespero, mas com esperança.
Por: Pe. Air José de Mendonça


Não deixe que o seu coração seja mesquinho

13º Dia – Lucas 6, 39-42

A hipocrisia é uma planta com raízes profundas e que destroem muitas pessoas e muitos relacionamentos. O hipócrita não tem medida porque não conhece valores e nem o amor. Não deixe que o seu coração seja mesquinho, segundo o evangelho de hoje. Seja autêntico, justo e verdadeiro.

A história é assim

Antônio tinha um grande prestígio de todos em seu trabalho. Era respeitado e tinha por todos um carinho muito grande. Certo dia o patrão contratou outro funcionário que estava se sobressaindo nos trabalhos e Antônio sentiu-se ameaçado. Começou a encontrar defeitos nos trabalhos do rapaz e espalhou boatos sobre a sua conduta, mesmo não o conhecendo. O rapaz foi despedido e Antônio foi recolher as coisas de sua mesa. Encontrou na gaveta um relatório que o rapaz estava fazendo indicando-o para um cargo na Presidência tamanha era a sua eficiência, produção e solidariedade no trabalho. Pois bem, a língua quando não domada, causa estragos violentos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Os testemunhos mostram que a alma

12º Dia – Lucas 6, 27-38

Não há o que discutir e colocar panos quentes quando Jesus diz no evangelho de hoje que devemos amar os inimigos. Difícil, intenso, exigente, mas é o que está escrito. É preciso, claro, uma disponibilidade interior para ao menos começar esse processo. Os testemunhos mostram que a alma, sente-se mais leve quando isso acontece.

A história é assim

Seu Tomás cuidava das chaves em sua comunidade e era turrão. Abria e fechava todas as salas de todos os espaços e não permitia que ninguém fizesse isso a não ser ele. Um novo senhor começou a participar da comunidade e não entendia aquelas coisas. Ao se reportar ao dono das chaves, este proferiu todos os tipos de infortúnio sobre aquele novato. Este, por sua vez, calmamente, disse que o perdoaria por aquele gesto. Pediu apenas que ele deixasse uma das salas abertas para que o seu grupo pudesse rezar. Depois disso, todas as salas ficavam abertas para a reunião e oração dos outros grupos, mas as chaves ainda continuavam com ele. Pois é, a conversão pode ser um processo mais demorado do que pensamos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Ninguém pode buscar o sofrimento

11º Dia – Lucas 6, 20-26

Deus não quer isso. Somos chamados a viver a resignação diante dele, ou seja, usando-o como um modo de amadurecimento na fé, não nos desesperando. Bem aventurados os que fazem da Palavra de Deus a sua rotina, porque serão confortados e ajudados por Deus, mesmo nas perseguições e sofrimentos.

A história é assim: Lc 12, 16-21 – Parábola do rico insensato.

E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. E o homem pensou: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir outros maiores; e neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: meu caro, você possui um bom estoque, uma reserva para muitos anos: descanse, coma e beba, alegre-se!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Nesta mesma noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para quem vão ficar?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus.”

Por: Pe. Air José de Mendonça


Se você não reza não vai conhecer a Deus

10º Dia – Lucas 6, 12-19

Ele não é um negociador que te atende quando você quer sem ao menos tomar conhecimento de quem Ele é. Para saber quem é Deus só rezando. Jesus deu-nos o exemplo disso no evangelho de hoje. Portanto, reze e assim saberá que Deus está a todo instante à sua procura.

 A história é assim

Dona Vera estava triste sobre o que fazer para ajudar a família do Sr. Oswaldo já que naquele mês o seu salario não dera para quase nada. Restava-lhe apenas um pouco de arroz e alguns outros poucos produtos que mal serviriam para ela. Ela ajoelhou-se e pediu a Deus que a ajudasse. Enquanto picava os seus poucos legumes achou por bem convidá-lo para almoçar com ela, ao menos com o almoço, ela poderia ajudá-la. E assim o fez. Para a sua surpresa, na hora marcada, Seu Oswaldo apareceu com uma tigela de frutas nas mãos. Ele ganhara de outro vizinho e viera repartir com ela. Pois bem, um coração solidário é terreno de muitas graças.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


A inveja mata. É verdade.

9º Dia – Lucas 6, 6-11

A ira pode acomodar-se em nosso corpo e alma e nos fazer insensíveis, ciumentos e, às vezes, maquinadores do mal. Será que as autoridades não tiveram esse sentimento por Jesus a ponto de procurar matá-lo?

A história é assim

Há décadas Flávio e Cláudio não se falavam. Trabalhavam na mesma comunidade, mas não podiam se encontrar. Iam a missas diferentes para evitar contratempos. Ciúme, inveja, julgamentos e maledicências poderiam estar entre os causadores desta briga. Era uma inimizade conhecida de todos. Certo dia o padre os chamou e perguntou o que um tinha contra o outro. Não souberam responder por que, segundo o que disseram, alguém havia dito alguma coisa sobre um e o outro, da qual eles não se lembravam, e a partir eles deixaram de se cumprimentar. Tudo não passava de um mal entendido que durou décadas. Pois bem, palavras matam. É melhor ficar calado do que dizer asneiras.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Você acha que as suas orações são suficientes para chegar ao céu?

8º Dia – Lucas 14, 25-33

Se sim, ótimo, se não é hora de tomar consciência de que as chances para o seguimento podem não ser tantas como imaginamos. Mesmo nas limitações é preciso tomar atitudes e saber que Deus sempre vela por nós, mas conta com uma resposta positiva.

A história é assim

Havia um homem que fez as malas, juntou os seus pertences, acomodou-os no lombo de um burro e saiu para uma peregrinação a um Santuário. No caminho era questionado porque levava tanta coisa. “O Santo pode precisar”, respondia ele. Ao passar pela periferia de uma cidade viu uma família necessitada e deixou-lhes algumas roupas. Ao longo do caminho, percebendo a necessidade de tantas pessoas foi deixando tudo: comida e pertences e até o burro foi deixado para trás. Ao chegar ao Santuário percebeu que o santo fora vestido, alimentado e cuidado ao longo de sua caminhada. Pois bem, o seguimento de Jesus exige renúncias, comecemos, portanto, com aquelas que podemos realizar. Não é tão difícil.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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