Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Deus não nos salva pelas leis que criamos

7º Dia – Lucas 6, 1-5

Ele nos salva pela forma com que vivemos. A lei norteia a vida, mas não domina Deus. Ele age quando e como quer e da maneira que acha por bem fazer. Quem somos nós para dizer em que lei Deus deve se enquadrar para nos salvar?

A história é assim

Certo dia um homem pôs-se pensar o que aconteceria se ele fosse até o quintal do vizinho, que não estava em casa, e pegasse de sua goiabeira, uma de suas goiabas que estavam maduras e apetitosas. O vizinho, conhecido como turrão, não lhe daria e como ele não estava em casa não saberia de seu gesto. Pensou, avaliou, pegou e comeu a goiaba. Quando o vizinho chegou ele foi até ele e explicou-lhe tudo. O vizinho não fez cara de bons amigos. No outro dia, na porta da casa do homem, estava uma pequena bacia repleta de goiabas maduras e não só elas, mas também uvas e laranjas. Veja bem, as pessoas não são tão más quanto nós pensamos. Falta-nos, às vezes, ajuda-las fazer o bem.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A verdade deve prevalecer sempre

6º Dia – Lucas 5, 33-39

Não podemos ser mentirosos como costumamos ser. Não devemos querer por panos quentes nas coisas e evitar que venham à claridade as nossas dificuldades e as de nossos irmãos. Precisamos ser prudentes com as coisas e pessoas, mas nunca mentirosos.

A história é assim

Dona Sofia era uma pessoa de fé. Rezava cotidianamente e praticava seus gestos de piedade. Seus conselhos e testemunhos a tornava conhecida nos arredores de onde morava. Certo dia uma renomada autoridade foi ter com ela porque não conseguia resolver um simples problema: queria aprender a rezar sob a condição de que ninguém soubesse dessa sua fraqueza. O que diriam os seus súditos sobre isso? Dona Sofia olhou-o atentamente e disse que o mais importante era ser verdadeiro. Seria mais fácil os súditos o amarem por um gesto nobre de aprendizado do que enganar os outros com mentiras desnecessárias.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Todos nós precisamos de conversão continuamente

5º Dia – Lucas 5, 1-11

Não há exceção neste sentido. A conversão é um processo permanente pelo qual passou Pedro o tempo todo ao lado de Jesus. Para segui-lo necessário que acredite mais nele do que em nós. Responda: quais são as suas crenças?

A história é assim

Uma mulher tinha uma imensa vontade de visitar a filha que morava do outro lado do rio que separava as duas casas. Cumprimentavam-se todos os dias, cada uma de um lado do rio, mas a mãe tinha medo de atravessar o rio. As visitas só eram possíveis porque ela ia até a cidade e de lá vinha pela pastagem o que lhe exigia algumas horas de viagem. Estas duras penas só acabaram quando a neta de pouco mais de cinco anos a tomou pela mão e a viu perceber que a água não lhe vinha apenas até os joelhos. E aos poucos, pé por pé, ele conseguiu atravessar o rio e devagar, foi colhendo em cada ida e vinda, pedras preciosas que, de alguma maneira, alguém havia jogado ali. A conversão rende frutos, maiores do que a gente imagina.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Era um anunciador incansável

4º Dia – Lucas 4, 38-44

Não podemos acreditar que sempre teremos uma chance para fazer o bem. O tempo é ilusório e o quanto antes sairmos de nós mesmos e ajudar os outros melhor. Jesus não se cansava de ir e vir pelos povoados levando a Palavra e curando aos que necessitava. Era um anunciador incansável.

A história é assim

Baltazar descobriu uma doença incurável. Abateu-se por um tempo, revoltou-se e nunca se achou merecedor daquela situação. Mesmo assim, buscou ajuda, conforto e começou uma batalha pela vida. O tempo ajudou-lhe a resignar-se diante do sofrimento e, mesmo às duras penas, vai aprendendo a oferecer o sofrimento e encontra alívio e segurança em suas orações. A oração não foi uma descoberta fácil, mas a experiência de Deus o ajudou a manter a constância na fé. Quais são as dificuldades que você enfrenta? Já pensou em oferecê-las a Deus?

Por: Pe. Air José de Mendonça


O cuidado que devemos ter

3º Dia – Lucas 4, 31-37

Demônios são forças que nos conduzem ao mal, mas não são indestrutíveis. O cuidado que devemos ter é o de que talvez possamos ser essas forças do mal na vida das pessoas. O julgamento precipitado pode ser um problema. É um demônio que precisa ser combatido sempre.

A história é assim

Solange não era bem vista no setor da empresa onde trabalhava. Os amigos não faziam questão de estar ao seu lado e sequer a convidavam para sair. Havia chegado há pouco, vinda de outro setor. Em pouco tempo percebeu que os custos poderiam ser reduzidos e o tempo poderia ser mais otimizado evitando conversas paralelas, discussões mesquinhas que em nada dignificavam o espaço de trabalho. Encontrou fraudes, alterou horários, funções e a empresa começou caminhar melhor. Cada um pode ser um testemunho da Boa Nova onde quer que esteja. Evite ser espaço para muitos demônios que estão soltos por aí.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda boa nova é um ato de amor

2º Dia – Lucas 4, 16-30

Jesus, movido pelo Espírito, curava, reintegrava e falava do amor de Deus. As suas ações são inspiradas pelo Espírito como as de Jesus? Se você é bom, quais são as coisas que traduzem isto? Avalie.

A história é assim

Antônia é uma respeitada faxineira que criou seus filhos com dignidade. Um é advogado, a outra é nutricionista e o outro é um arquiteto. As amigas insistem para que ela aceite a oferta dos filhos e levar uma vida de madame. Ela prefere continuar na profissão que ajudou a cria-los. Vive dizendo que logo se aposenta e poderá descansar em sua casa, a mesma onde os criou. Com a própria história, Antônia evangeliza e cura os corações que nunca estão satisfeitos com o que têm. Você é agradecido com o que tem? Pede forças a Deus para lutar dignamente pelo que gostaria e precisa?

Por: Pe. Air José de Mendonça


A Palavra é clara. Deixemos de ser interesseiros

1º Dia – Lucas 14, 1.7-14

Não sejamos covardes em querer privilégios, as honras e achar que somos mais merecedores das melhores coisas. A humildade é uma necessidade. Busque-a. Deseje-a.

A história é assim

Dexter era um profissional de respeito. Fora condecorado inúmeras vezes e tinha lugar de honra por onde passava. “Dexter daqui, Dexter dali” e assim ia vivendo. Um dia, porém, descobriram que ele forjava diplomas, discursos, medalhas e tudo não passava de uma farsa. Nem o nome era dele. Chamava-se Pedro e não tinha nada, a não ser a mania de não ser ele mesmo. E você? É melhor do que alguém? As amizades que você tem são por quais motivos: poder, interesse ou por aquilo que você realmente é?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Precisamos da autenticidade dos primeiros cristãos

31º Dia – Mateus 24, 14-30

São duas, as coisas mais belas neste texto sobre os talentos. Primeiro, a confiança de quem oferece os talentos e segundo a ousadia de quem o faz multiplicar. Como católico, falta-nos hoje esta ousadia em comunicar a Palavra. Temos medo, somos tímidos demais porque tememos críticas até mesmo dentro de nossa família. Ficamos acuados e não podemos deixar que isso seja ainda uma realidade. Precisamos da autenticidade dos primeiros cristãos que mesmo sob a mais dura perseguição, enquanto tempo para testemunhar e falar daquele Cristo que os salvara. Confiar em Deus e ousar no testemunho. Estejamos sempre prontos para o anúncio. Deus é nossa companhia. Sempre.

Propósito: Hoje a palavra testemunho é a grande inspiradora de nossos atos. Você vai convidar alguém da sua família para rezar com você. De preferência aquela pessoa que não reza muito. Um Pai Nosso e uma Ave Maria já serão suficientes. Não se esqueça de convidar alguém.

 

Por: Pe. Air José de Mendonça


Preparar-se para as núpcias com o Cordeiro

30º Dia – Mateus 25, 1-13

Preparar o coração para estar com Jesus. O texto de hoje nos convida a viver intensamente isso, mas nem sempre somos capazes. Não estamos preparados na verdade porque pensar nisso pode causar-nos certo desespero. O melhor, diante de tudo isso, é procurar viver a nossa vida em conformidade com o evangelho sem a preocupação de que teremos que prestar conta disso ou daquilo. Viva intensamente na verdade, na justiça, na comunhão com os irmãos e isto será o suficiente. A vida, como diz a Palavra é como o sopro e, por isso, não podemos perder tempo. Viver intensamente e bem, diante de Deus como referência.

Propósito: Reserve 10 minutos e reza pelas vocações. Coloque neste momento orante, além de seus pedidos e intenções particulares, por todos os vocacionados que querem seguir a vida religiosa ou sacerdotal. A sua oração encontrará espaço nos corações de muitos que você nem conhece. Reze com amor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda profecia nos incomoda

29º Dia – Mateus 24, 42-51 ou Marcos 6, 17-29

É muito difícil ouvir a verdade e não sentir-se perturbado com ela. Não podemos confundir a profecia do mundo que mais nos quer colocar para cima do que dizer o que de fato precisamos fazer e ser. Jesus não se preocupava com isso e dizia o que pensava como João Batista que por falar a verdade tem a morte decretada e cumprida. Devemos ser profetas anunciando a verdade e testemunhando a Jesus Cristo, mas também temos que ter a coragem de ouvir as profecias que a própria Palavra nos apresenta e sermos fiéis a elas. Façamos a experiência de uma transformação pessoal e testemunhemos isso com atitudes.

Propósito: Quais são os profetas de hoje? Há inúmeros que estão nos mais diversos lugares e realidades testemunhando a Palavra de Deus. A sua oração hoje será na intenção desses missionários que têm dado a vida pelo evangelho e que são vítimas de ameaça de morte por querer para todos a vida em abundância que pediu Jesus.

 

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 67 de 130« Primeira...102030...6566676869...8090100...Última »