Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Precisamos estar atentos à Palavra que ouvimos hoje

10º Dia – Lucas 6, 6-11

A partir deste evangelho as nossas comunidades paroquias precisam estar atentas. Na verdade, nós enquanto comunidade, precisamos estar atentos à Palavra que ouvimos hoje. Entendemos Jesus e concordamos que ele, de fato, deveria dar pleno cumprimento àquelas leis que não usavam de misericórdia para com os outros. Mas será que em nossas comunidade não criamos também algumas leis e regras apenas pra afastar aqueles que não pensam como nós? Em muitas ocasiões somos pedra de tropeço para a Palavra de Deus. Exigimos demais dos que querem participar da mesma comunhão que nós. Estipulamos limites e fazemos o mesmo que os fariseus faziam no tempo de Jesus. Comunidade paroquial não é Clube Recreativo Particular onde poucos entram, é local de irmãos onde todos devem e precisam ser bem acolhidos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Como é bom receber elogios

 9º Dia – Marcos 7, 31-37

Se eles são, de fato, sinceros, melhor ainda. Palavras que reconhecem o bem que se faz são dignas de memória. Jesus recebeu vários elogios e certamente soube discernir os verdadeiros, mas este que ele recebeu e que nos descreve a Palavra de hoje é interessante porque é simples e desprovido de qualquer outra intenção: “…Eles fez bem todas as coisas…”. A autoridade da sua palavra, a paixão pelo seu papel como revelador do Pai, o serviço ao necessitado, tudo isso chamava a atenção daqueles que o seguiam. Ele falava, fazia e amava incondicionalmente os seus. Isso deve orientar o nosso itinerário de fé. Deve tornar-nos menos burocratas da Palavra e mais fervorosos seguidores e praticantes do seu conteúdo. A verdade revelada por Jesus não pode perder-se em nós, mas deve dar bons frutos. Somos, pelo batismo, capacitados para isso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Natividade de Nossa Senhora

8º Dia – Mateus 1, 1-16.18-23

Dos convites aceitos, Maria e José, não sem dificuldades. Os dois, ao ouvir de Deus que um projeto estava estabelecido e eles seriam os porta-vozes deste projeto, certamente uma perturbação como nos aponta a Palavra, apareceu na vida deles. Uma desconfiança própria do ser humano deve ter vindo como um lampejo na vida dos dois. Porém, os dois tinham uma vida de oração intensa. Os dois, tinham um encontro de intimidade com Deus e, por isso, puderam apresentar uma resposta positiva pela entrega e pela doação. Crer nos caminhos que Deus nos aponta é um dom. Entregar-se, por mais difícil que seja, é o que nos diferencia de tantos outros. Não esmorecemos, vivemos a partir da graça mesmo que ela pareça estar escondida nos acontecimentos de nossa vida. Neste festa de Maria, peçamos a sua intercessão sempre.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Seguimento é despojamento

6º Dia – Lucas 5, 1-11

Diante de tantas outras definições, a palavra “despojamento” nos leva a compreender o que pautou a decisão dos pescadores de seguirem imediatamente a Jesus. Se o apego, o egoísmo, o não-acreditar estivessem presentes, eles sequer dariam um passo. Mas, despojados das próprias certezas, eles avançaram um pouco mais e abraçaram com Jesus aquele novo tempo em suas vidas. Entregaram-se, fizeram-se como Jesus na pobreza, na incerteza do futuro, mas ricos na graça de Deus. O que nos é mais caro? Como vivemos a Palavra de Deus a partir do encontro cotidiano que fazemos com Jesus? A Palavra e a Eucaristia têm suscitado em nós a vontade de servir e de sermos colaboradores na missão reservada a todo o povo de Deus?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Este novo jeito de ser e amar

5º Dia – Lucas 4, 38-44

O serviço é um quesito natural para quem quer ser seguidor de Jesus. Em quase todas as manifestações de milagres, curas, admoestações e qualquer atitude de Jesus, o “servir” está presente e dignifica ainda mais a atitude daquele que recebeu o milagre ou esteve atento às Palavras de Jesus. Jesus provoca a uma mudança essencial e não superficial. Ele vai até as raízes profundas de nosso coração e propõe um novo jeito de ser e amar. Este novo jeito de ser e amar só pode ser compreendido quando ele é pautado pelo serviço. Por isso, nunca é tarde ara responder a uma pergunta sempre presente nos ensinamentos de Jesus: tenho servido? Em qualquer dificuldade é sempre bom ter em Maria a referencia para a nossa resposta. Fonte também inspiradora, essa primeira missionária e crente, pode nos ajudar de alguma maneira.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus termina a sua missão tal como começou

4º Dia – Lucas 4, 31-37

Com vivacidade, dinamicidade e autoridade. Apesar da incredulidade de muitos, inclusive dos apóstolos, Jesus manteve-se firme porque acreditava no que falava e sabia da presença soberana de Deus em sua missão. Seu jeito animava, exaltava e trazia os desanimados a viverem uma vida de esperança. O convite que nos é feito hoje é dinamizar o nosso papel como evangelizador. Durante todos este mês, a palavra se encarregará de nos motivar, suscitar para o carisma missionário que há em nós. Não importam os obstáculos, eles não são nada diante do que Deus prepara para cada um de nós. Pelo batismo, temos autoridade para anunciar, para proclamar todos os dias, os dons e maravilhas que Deus anuncia a cada instante. Precisamos redescobrir a fonte inspiradora de nossa missão.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A evangelização é uma necessidade

3º Dia – Lucas 4, 16-30

O nome de Jesus precisa ser anunciado. Somos uma igreja itinerante porque assim nascemos e vamos sempre estar próximos daqueles que mais necessitam. A riqueza evangelizadora de nossa igreja ultrapassa os meios: seja nos mais longínquos rincões, seja nos canais de tv, seja nas grandes cidades ou através de inúmeros meios. Jesus ensinava nas Sinagogas, nas praças públicas, nas montanhas, nas casas, nas festas, onde quer que estivesse. O evangelho de hoje apresenta o início de sua missão confiada em especial à ação do Espírito Santo. Toda a ação evangelizadora da Igreja continua sob a força do Espírito Santo. Sejamos, portanto, um meio pelo qual o Espírito Santo ainda faça ressoar o amor de Deus sobre a terra.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Porta Fidei”

2º Dia – Marcos 7, 1-8.14-15.21-23

O Papa Bento XVI, em sua Carta Encíclica “Porta Fidei” escreve que o coração é o autêntico sacrário da pessoa. Jesus, no evangelho de hoje diz que o coração do homem é o centro de tudo e até mesmo, se o homem deixar, das más inclinações. As leis não deveriam se sobrepor à compaixão. Jesus as compreendia a partir do coração do próprio Deus, olhando a pessoa e as suas necessidades em primeiro lugar. Pode ser que a impureza estava em como os doutores da lei aplicavam as leis. Jesus alerta a cada um de nós e nos convoca a não sermos legalistas também com as pessoas criando obstáculos, formando ilhas e abrindo ampla distância entre nós. O que nos aproxima e nos faz irmãos é a Eucaristia e ela nos chama a ver no outro a imagem e semelhança de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Será que já sei quais são os meus dons?

1º Dia – Mateus 25, 14-30

Quando se fala em dons e talentos na Palavra de Deus sempre ficamos com perguntas para as quais nem sempre temos respostas. O questionamento corriqueiro é: “Será que já sei quais são os meus dons? Já descobri os meus talentos?” Incomoda-nos porque, de alguma maneira, falta-nos a clareza sobre isso. Dom é graça de Deus e precisa ser colocado a serviço. Quando não o faço, desprezo esta graça vivificante de Deus em mim. O trabalho que faço, a oração que realizo, a gentileza que pratico, a educação que exerço, tudo isso é ação de graças que são colocadas em minha vida. Todos temos dons, como os colocamos em prática é o que faz o diferencial. Precisamos, portanto, vencer o desânimo, a comodidade, o egoísmo, a solidão para que esta ação de Deus não se perca em nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Servir é a condição para ser curado

31º Dia – Lucas 4, 38-44

Esse foi o ensinamento da passagem bíblica de hoje. A sogra de Pedro colocou-se a serviço quando Jesus a fez experimentar a ação de Deus. Viver a intensidade de uma cura é aprender que ela vem seguida de uma conversão pessoal. E sabe por quê? Porque na cura vemos a bondade de Deus e a sua misericórdia. Quem somos nós para sermos lembrados por Deus? Ele mesmo responde: “Você são os meus filhos muito amados”. Precisa de mais palavras?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


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