Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Não é a primeira vez que Jesus nos promete a vida a vida eterna

2º Dia – Dia de Finados – João 6, 37-40

E em muitos casos ela é vista como um dom de Deus. Além de dom, ela deve ser buscada e desejada. Quando mais desejamos, mais criamos oportunidades para praticar gestos que nos levam a esta vida eterna. Crer em Jesus é essencial. A fé se manifesta, portanto, nas atitudes que pratico, na comunhão que busco, no amor que semeio e na reconciliação que propicio. O texto é claro: quem crê no Filho tem a vida eterna. Uma pergunta: as suas ações demonstram essa crença?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Convites nunca faltam

1º Dia – Lucas 14, 15-24

Deus, incessantemente, convida a cada para participar do banquete. Temos que ter em mente que o convite nunca é para o outro. Por mais que achemos que já estamos com deus e que as nossas atitudes já são a continuidade do amor de Deus, o convite é sempre feito pra nós. Sempre temos desculpas e até podemos enumerá-las, mas elas nunca devem ser maiores do que a nossa disposição de aceitar o convite de deus e ser responsável por propagar a sua Palavra. O que estamos esperando?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Transfiguração do Senhor

6º Dia – Mateus 17, 1-9

Ao mesmo tempo que a transfiguração foi um momento de intensa intimidade com Deus foi uma certa aula de qual era a vontade de Deus. Jesus seria o restaurador de homens e não um rei para governar o povo como esperavam ainda alguns discípulos. Tenho a impressão de que os discípulos ficaram decepcionados com isso, mas mais tarde entenderam. Isso acontece sempre com a gente, principalmente quando Deus nos pede mais tempo e paciência.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


A nossa vida é um constante semear

31º Dia – Mateus 13, 36-43

Em cada gesto, palavra, observação, projetos, estamos semeando sementes que cairão aqui e ali. No trabalho, em casa, nos lugares de lazer ou encontros, as sementes sempre escapam de cada dum de nós. Somos, a todos instante, observados pelas pessoas a partir do que fazemos, de uma palavra que dissemos. Por isso, podemos evangelizar sempre ou não. É importante, por isso, estar atento ao que fazemos para que tenhamos uma colheita verdadeira e de bons frutos no futuro. O que queremos que façamos a nós, façamos também aos outros. Devemos semear o que queremos colher. Devemos selecionar o que de fato merece ser colocado na terra imaginária do nosso coração e do coração do outro. É preciso coragem para deixar de lado as sementes ruins, caso contrário a colheita pode não ser tão boa e rica como imaginamos. O que queremos deixar para os outros?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Dois elementos importantes neste evangelho:

30º Dia – Mateus 13, 31-35

Fermento e semente de mostarda. Elementos, em princípio, irrelevantes, sem muita potencialidade. Nossos olhos não podem contemplar a vida que está por detrás de cada um. Sem que percebamos, discretamente eles fazem crescer a massa e nascer uma árvore. Com as pessoas temos, às vezes, os mesmos critérios, fazemos alguma análise, deduzimos se ela serve, se é boa para o que precisamos e só depois vamos ver o fruto que ela pode produzir. É certo que na maioria das vezes nos surpreendemos. O que vemos não contém toda a essência da pessoa e por isso, julgamos. Cada um de nós pode ser fermento na massa. Cada um pode fazer brotar frutos de esperanças a partir de um pequeno gesto, uma pequena semente. Queiramos ser, antes de tudo, semeadores da paz e da esperança, frutos de nosso testemunho com cristãos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Este é um dos relatos mais conhecidos do evangelho.

29º Dia – João 6, 1-15

Temos, cada um, uma reflexão particular do que já ouvimos e do que ainda entendemos desta passagem. Sabemos que significa a partilha. Sabemos também que Jesus, atento ao egoísmo humano, faz com que todas as pessoas ali presentes pudessem tirar do que era apenas para consumo próprio e oferecesse aos outros também. O menino significa a simplicidade no acolhimento desta mensagem e assim por diante. Tudo isso é válido e verdadeiro, mas gostaria de atentar para outro ponto que é seguinte: será que os discípulos perceberam que a missão deles estava intimamente ligada a de atender as necessidade básicas de todos incentivando que uma só pessoa não é capaz de mudar uma realidade e que se todos, a partir da palavra de Deus se unirem, terão força para mudar o que se colocar à sua frente. Será que nós também percebemos da mesma maneira?

Por: Pe. Air José de Mendonça


O tempo é o senhor de tudo

28º Dia – Mateus 13, 24-30

Nem sempre nos conformamos com um dos maiores ditados que ouvimos e falamos por aí: o tempo é o senhor de tudo. De fato, por mais que não consigamos aceitar isso é a mais pura verdade. Há uma outra reflexão exegética muito importante para esta parábola, mas prefiro me atentar para esta reflexão neste dia. Trigo e joio crescem juntos. Ceifar o joio enquanto cresce com o trigo é incoerente. Ceifando o joio, ceifa-se o trigo. É melhor dar o tempo para que na hora certa, ceifando o joio, não danifiquemos o trigo. Há dores que só o tempo cura. Há males que só o tempo exclui. Há situações que só o tempo ajeita. O benefício de tudo isso é que Deus estará sempre conosco para que não tenhamos medo, dificuldade ou angústia enquanto este tempo que tudo cura, não passe. A oração pode ser uma grande aliada em todo e qualquer momento de aridez.

Por: Pe. Air José de Mendonça


As parábolas que Jesus contava

27º Dia – Mateus 13, 18-23

Já eram uma evangelização à parte. Eram histórias colhidas aqui e ali, na cidade e no campo e que explicavam com muita clareza aos que não queriam entender a mensagem de Jesus. O fato de explicar estas parábolas reforçava ainda mais o caráter de formação e missão dos discípulos. Era como uma escola em que Jesus atentava-se aos pormenores da Boa Nova e os discípulos questionavam, indagavam, tiravam as dúvidas para que entendessem corretamente qual era a vontade de Deus através daquela parábola. E como os discípulos, vamos aprendendo que o terreno somos nós e ao mesmo tempo uma boa semente no terreno arenoso ou acolhedor de outra pessoa. Com as parábolas vamos distinguindo a nossa missão como cristãos e dando a ela o ministério para o qual fomos chamados, sacerdotes, leigos, engajados e anunciadores da Palavra. E você, qual é o seu ministério?

Por: Pe. Air José de Mendonça


A vida nos dá oportunidades que nunca mais acontecerão

26º Dia – Mateus 13, 10-17

Costumamos dizer que a vida nos dá oportunidades que nunca mais acontecerão. A vida não é tão perversa como isso demonstra e Deus estará sempre pronto a nos oferecer outras chances na vida. O rumo que tomamos e as consequências de nossos atos é que tardarão ou anteciparão as chances ou o seu não acontecimento em nossas vidas. Se alguém escolhe o mundo das drogas e não volta a atrás, certamente ele já fez a escolha que não lhe permitirá outras chances. Mas na maioria das vezes, há a possibilidade de se voltar atrás. Hoje no evangelho a situação tem o mesmo foco mesmo em realidades diferentes. Muitos têm a oportunidade de conhecer Jesus de perto, ouvindo as suas palavras e testemunhando os seus atos. Muitos de nós, hoje, gostaríamos de ter tido esta oportunidade de estar com Jesus pessoalmente, mas não podemos. Claro, podemos tê-lo na Eucaristia e, por isso, não podemos perder esta oportunidade única de estar com ele e viver por ele.

Por: Pe. Air José de Mendonça


São Tiago, apóstolo

25º Dia – Mateus 20, 20-28

Todos nós temos que nos sentir amados por Jesus, escolhidos por ele e por nós, ele entregou a sua própria vida. Seguindo esse raciocínio temos o privilégio de dizer que Jesus olha por nós e dedica o seu tempo em atender as nossas necessidades, mas também mostrar o caminho mesmo que em meio a correções e verdade. Isso porém, não nos dá o direito de achar que somos mais privilegiados do que o outro e de que temos a garantia de que ele escolherá a nós e não a ou outro para estar ao seu lado como a mãe dos filhos de Zebedeu exigiu de Jesus. Quem tem este ou aquele direito, quem sabe é o próprio Deus. Temos mania de querer ser o primeiro, de ter mais atenção, de achar que somos melhores. Ledo engano de nossa parte. Quanto mais achamos que temos o direito de estar perto de Jesus pelo nosso orgulho ou interesse, esse mesmo desejo nos afasta da graça de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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