Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Democracia participativa – O povo como agente de transformação

Caro leitor, muito provavelmente neste momento já são conhecidos os homens e as mulheres que irão governar São Paulo e o Brasil nos próximos quatro anos. Passamos a esses nossos representantes, um cheque em branco para ser utilizado em nosso benefício.

Para tanto eles devem exercer de forma justa o mandato recebido. A Doutrina Social da Igreja nos ensina que é condição básica para um mandato justo: “que aqueles que tem responsabilidades políticas não devem esquecer ou subestimar a dimensão moral da representação, que consiste no empenho de compartilhar a sorte do povo e em buscar a solução dos problemas sociais”.

Além do mais a mesma Doutrina explicita que: “o sujeito da autoridade política é o povo, considerado na sua totalidade como detentor da soberania”. Por outro lado este mesmo povo, de formas diferentes, mas na mesma essência, “transfere o exercício da sua soberania para aqueles que elege livremente como seus representantes, mas conserva a faculdade de a fazer valer no controle da atuação dos governantes e também na sua substituição, caso não cumpram de modo satisfatório as funções.”

Assim é preciso ir além do ato de votar. Devemos estar inseridos nos movimentos ou estruturas constituídas legalmente, tendo vez e voz determinantes nos encaminhamentos do Estado.

No próximo post vamos ver como isso se dá. Reflita!

Antonio Corda
Agente de pastoral

antonio.corda@terra.com.br