Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Escoteiro do Senhor

Em 1938, um ano antes da fundação da paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Vila Formosa, nascia no Vale do Paraíba, em Cruzeiro (SP), o quinto filho do casal Luiz Evaristo de Souza e Benedita Poiares de Souza João Bosco de Souza. Os pais moravam em um oratório de Dom Bosco: “isto me influenciou, pois ainda menino, aos seis anos, já era coroinha e sabia muitas orações, em latim, de cor”.

Aos nove anos entra na Escola Agrícola dos Salesianos e pouco depois foi para o seminário de Lavrinhas: “neste período meus pais já tinham se mudado para São Paulo e moravam próximo da capela, hoje paróquia Santa Isabel. Mesmo no seminário, eles me mandavam santinhos e novenas de Nossa Senhora do Sagrado Coração”.

No início da década 1950, a família mudou-se e veio morar próxima ao Santuário. Vindo a uma das missas recebe um convite do Pe. Francisco Jansen: “hei, jovem! Você quer ser legionário? Te espero no próximo sábado à noite”. No sábado seguinte logo no início da reunião do praesidium Nossa Senhora da Anunciação, o mesmo Pe. Chico interroga e nomeia: “você sabe ler? Você sabe escrever? Então você vai ser o secretário”. “Até hoje rezo, diariamente, o rosário e a catena.

Raríssimas vezes isto não me é possível”.

Em 1959 o Pe. José Passos funda o grupo de escoteiros São José, de Vila Formosa. João Bosco ajuda na coordenação. Porém, pouco de-pois assume a coordenação do grupo devido a transferência do Pe. José Passos: “os escoteiros se reuniam sempre. Ajudávamos na recepção dos romeiros, fazíamos campanhas como a do agasalho e em algumas outras atividades do Santuário. Este grupo de escoteiro comemorou 50 anos de existência, no ano de 2009”. Aos 20 anos de idade casou-se com Cecy Alves de Souza, com quem teve 4 filhos.

No início da década de 1990 começa, com outras pessoas, a se aprofundar na reflexão bíblico-teológica. Poucos anos depois iniciaram-se, na arquidiocese, os ministérios leigos: “Não segui na vida sacerdotal, porém, Deus proporcionou que eu trabalhasse próximo ao altar. Além de ministro do Matrimônio e do Batismo, coordeno o grupo de acólitos há cerca de 18 anos e me sinto muito lisonjeado quando exerço a função de cerimoniário”.

Em 1994 ficou viúvo. Mas não esmoreceu e se manteve perseverante nos trabalhos pastorais.
Dois anos depois casou-se com Elizabeth Lago de Souza com quem sempre vemos participando das mais diversas atividades do Santuário, especialmente as ligadas ao sacramento do matrimônio, como curso de noivos, além das celebrações eucarísticas aos domingos, às 18h.

Miguel Mota