Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Vizinhos de Nossa Senhora do Sagrado Coração

santuario1Creio que desde que começamos esta coluna de entrevista, está é a primeira vez que conheceremos um pouco mais de um casal que nasceu e sempre viveu próximo ao Santuário:

“Nasci na Vila Guarani em agosto de 1968. Como minha família era de Mato Grosso do Sul, meus parentes moravam todos lá e também lá fui batizado, no natal do mesmo ano.

Ao retornar, minha mãe sempre me levava, como também meus irmãos, à igreja da Natividade do Senhor”, conta Milton Gonçalves de Lima. “Eu nasci aqui na Vila Formosa mesmo, na Rua Pierrotinho, em janeiro de 1971.

Minha mãe dava tanta importância ao batismo que ele deveria acontecer o mais rápido possível, e, normalmente, nem participava, pois ficava em casa devido ao resguardo. complementa, Maria Regina Rocha de Lima.

Alguns acontecimentos nos chamam a atenção. E cada um faz uma leitura/interpretação diferente. Como cristãos, normalmente interpretamos como vocação/chamado: “Há três chamados em minha vida que não me esqueço. O primeiro foi com o falecimento
de minha mãe, com leucemia.

Ao ser visitada por uma pessoa esta disse que a curaria desde convertesse à igreja dele. Ela simplesmente respondeu ‘nasci católica, vivi católica e vou morrer católica’. Aos 10 anos de idade, isto me marcou . Fiz a primeira eucaristia, perseverança e crisma, mas depois, até por convivência com alguns colegas acabei me afastando da igreja.

santuario3Até que um dia fui assaltado e saí muito machucado, inclusive com duas costelas quebradas. Foi então que senti o segundo
chamado: Pedi a Deus para que eu encontrasse alguém para ajudar a cuidar de mim.

Encontrei, então, minha atual esposa, Regina. E por muito tempo fiquei conhecido como o ‘namorado da Regina’, inclusive
no casamento, colocaram uma faixa para nos homenagear e colocaram meu nome errado. O terceiro aconteceu há poucos anos quando o Pe. Manoel nos convidou para sermos ministros extraordinários da eucaristia. Desde então comecei a participar mais ativamente das pastorais e ser conhecido não mais como “o namorado da Regina”, mas sim como o Miltinho”, relembra
sorrindo…

santuario“Sempre participei da igreja, aqui no Santuário. Fiz a primeira Eucaristia, perseverança, Crisma e já continuei sendo catequista. Apenas o encontro de casais que fizemos no Ipiranga, porque logo que nos casamos queríamos fazê-lo o quanto antes. Como aqui
aconteceria somente no ano seguinte, então fizemos lá o Encontro de Casais com Cristo (ECC). Por algum tempo ainda continuamos com os trabalhos resultantes do encontro. Depois começamos a participar, como apoiadores, do FORMAR aqui. E quando o Miltinho começou a participar efetivamente automaticamente fomos participando de diversos trabalhos, como Equipe
de Festas, Pastoral da Família, até então ajudávamos nas festas, mas aí assumimos uma equipe e era muito trabalho, das 14h até 23h. Começas a nos questionar sobre nossa convivência em casa com nossas três filhas: Giovanna, Giulia e Giuliana. Foi então que
decidimos que deveríamos diminuir os trabalhos”, completa Regina.

Atualmente continuam no Ministério da Eucaristia e na Pastoral Familiar (e respectivos círculos) e o Miltinho participa ainda da Pastoral da Solidariedade e do Terço dos Homens “com menos trabalhos sobrou mais tempo para nossa família. Senão estaríamos
sendo contraditórios entre a participação na igreja e em casa. O que me questionava sempre, também, é que a gente tinha muita festa nos finais de semana com os casais que tínhamos contato. Uma vez fizemos aqui em casa, mas antes dissemos que rezaríamos o terço. A partir daí sempre rezamos em nossos encontros “sociais”. Em 2011 fizemos nossa primeira caminhada nos “Caminhos da Fé”. Fomos, à pé, de Paraisópolis, sul de Minas até Aparecida. Foi uma experiência Maravilhosa.

Também lá notamos que muita gente só caminhava. Então dissemos que faríamos diversas paradas para rezar.
Há poucos dias repetimos a caminhada. Desta vez com três amigos e um parente. Fizemos da mesma forma, ou seja, percebemos que não dava para caminha e rezar, pois o cansaço não nos permitia concentrar na oração e na contemplação da natureza. Então
fizemos diversas paradas para rezar”, conta Miltinho. “Interessante que outras pessoas acabaram se associando a nós nesta maneira de caminhar. E nós já recebemos muitas graças sob a intercessão de Nossa Senhora, a principal delas foi esta casa, foi a primeira e única que visitamos e a Caixa Econômica aprovou o financiamento, em 2008, e em pouco tempo viemos morar aqui.

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Em 14 de maio próximo comemoraremos 20 anos de vida matrimonial com a Graça de Deus e intercessão de Nossa Senhora do Sagrado Coração” finaliza Regina.

Miguel Mota